O câncer é o nome dado ao conjunto de alterações patológicas
e malignas que ocorrem na célula, podendo se espalhar para diferentes regiões
do corpo, alterando assim a função fisiológica e estrutural do organismo. Em
decorrência das alterações sistêmicas, há o prejuízo estrutural, debilitando
assim a qualidade de vida do paciente associado ao tratamento oncológico e suas
consequências. Diante das consequências, há o tratamento paliativo que ,
segundo a OMS ( Organização Mundial da Saúde) define que os cuidados paliativos
são medidas que melhoram a qualidade de vida de pacientes e seus familiares,
que enfrentam uma doença terminal, por meio da prevenção e alívio do sofrimento
e por meio de identificação precoce. A avaliação correta e o tratamento da dor
e de outros problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais fazem parte
desses cuidados paliativos (INCA, 2001; MARCUCCI, 2005).
A qualidade de vida é um amplo conceito que envolve questões
psicológicas, interações sociais e nível de independência. O câncer apresenta
alguns sintomas como a dor, e associados aos efeitos do tratamentos, temos a
fadiga, neuropatias, edemas e a fraqueza muscular.
A fisioterapia tem grande importância no seu tratamento,
como a questão paliativa de dar melhor conforto ao paciente e também como a
manutenção e profilaxia.
A assistência fisioterapêutica deve estar presente, em todos
os estágios da doença. Os pacientes oncológicos que necessitarem de intervenção
cirúrgica iniciam o acompanhamento no pré-operatório, conhecido como atuação na
oncologia precoce, que vem desempenhando um importante papel na prevenção e
minimização desses efeitos adversos do tratamento do câncer. O enfoque durante
o período de internação deve ser global, evitando, minimizando e tratando
complicações respiratórias, motoras e circulatórias.
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