quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Síndrome da banda Iliotibial.




Uma patologia com nome complicado para algumas pessoas, mas muito comum em muitos indivíduos!
A banda iliotibial é uma extensão da fáscia que reveste os músculos glúteo máximo e tensor da fáscia lata, está localizada lateralmente à coxa até o joelho. Durante a flexão e extensão do joelho, esse tendão desliza se sobre o côndilo femoral lateral, causando atrito, se repetitivo, em corredores pode causar irritação e inflamação levando a dor localizada cerca de 2 cm acima da linha articular do joelho, o joelho estando a 30 graus de flexão. Essa dor aumenta tornando se mais severa , levando a crepitação e edema local. 
Em alguns casos o indivíduo apresenta história de bursite trocantérica e dor ao longo da crista ilíaca e também discrepâncias nos comprimentos dos membros.
Em uma avaliação postural, observamos encurtamento dos isquiostibiais e do quadríceps, joelhos varo, pronação excessiva e encurtamento do tendão de aquiles.
Quais são os fatores de risco e mecanismo da lesão?
Geralmente em corredores , há uma hsitória de técnica inapropriada de treinamento, que podem incluir corrida em superfícies irregular, como acostamentos de vias, calçadas em declives ou a corrida de longa distância sem um preparo gradativo. Os sintomas se desenvolvem geralmente em atletas que não seguem o plano adequado e um programa de alongamento muscular.
Quais são as considerações para a reabilitação?
Inicialmente é direcionado para a redução da dor e inflamação, onde oriento a utilização do gelo local, repouso e recursos terapêuticos como o uso do ultrasom. A reabilitação deve se basear na correção dos fatores biomecãnicos causadores do problema, incluindo se também  os alongamentos. Caso necessário, a orientação do uso de uma palmilha para correçaõ da pronação.
Lembarndo se que essa patologia não acomete somente atletas e corredores, mas qualquer indivíduo que tenham os fatores causadores associados, como os jovens, adultos e também os idosos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

13 de outubro, dia Nacional do Fisioterapeuta !

  



Em 1969, foi promulgado o Decreto-Lei 938, que regulamenta as profissões de fisioterapeuta e de terapeuta ocupacional no Brasil.

O dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional é uma data oportuna para reafirmar a nossa participação efetiva em todos os níveis de atenção à saúde: dos programas de saúde da família aos hospitais de alta complexidade.

A Fisioterapia como profissão nasceu em meados do século XX, quando as duas guerras mundiais causaram um grande número de lesões e ferimentos graves que necessitavam de uma abordagem de reabilitação para reinserir as pessoas afetadas novamente em uma vida ativa. Inicialmente executada por voluntários nos campos de batalha, a Fisioterapia acompanhou as grandes mudanças e transformações do século XX e os profissionais que a desempenhavam souberam agregar novas descobertas e técnicas às suas práticas, sofisticando e desenvolvendo uma ciência própria e um campo específico de atuação, independente das outras áreas da saúde.

No Brasil, a Fisioterapia iniciou-se dentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em 1929, mas foi só em 1951 que foi criado o primeiro curso para formação de fisioterapeutas, na época denominados técnicos, com duração de um ano.

A Fisioterapia tem grande atuação em diversas áreas, como a ortopedia, cardiorrespiratória, esportiva, onco- funcional, saúde da mulher, urogineco funcional.

Nosso juramento é: " Prometo dedicar-me à profissão de Fisioterapeuta utilizando todo conhecimento científico e recursos técnicos por mim adquiridos durante o medir de esforços, assegurando aos pacientes sob meus cuidados o bem-estar físico, psíquico e social. Juro honrar o nome da Fisioterapia com amor, respeito e dignidade, empregando todos os meios para fazê-la conhecida e valorizada. "

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Fisioterapia na Oncologia

A fisioterapia tem importante papel na profilaxia e reabilitação do pós operatório de cirurgia oncologica atuando em todas as áreas do tratamento.

domingo, 4 de outubro de 2020

Bandagem elástica como auxílio na drenagem linfática.


Foto pessoal durante minha reabilitação após entorse de tornozelo.
Foto pessoal durante minha reabilitação após entorse de tornozelo.

A bandagem elástica neuromuscular tem como o objetivo fornecer imput sensorial com a elasticidade similar a pele, aplicada na  maioria das vezes em posição de alongamneto. Tem como o principal objetivo habilitar ou reabilitar o ato motor sem limitar o movimento através da ativação do sistema neurossensorial e resposta ao sistema muscular.

Ela geralmente é usada para lesões ortopédicas, mas tem sido muito utilizada nas disfunções de outros segmentos, como o sistema linfático.

A bandagem elástica é composta de 100% de algodão, resistente à água, hipoalergênica e termoadesivo.

Arquivo pessoal durante minha reabilitação após entorse de tornozelo.

O sistema linfático está intimamente ligado ao sistema circulatório e possue algumas funções, dentre elas o controle da homeostase macromolecular, absorção de lipídeos, função imunológica e controle dos fluidos teciduais. Ele tem como a principal função a de remover líquidos e proteínas dos espaços intersticiais. Quando essa função está comprometida, há o acúmulo de líquido gerando assim o edema.

A drenagem linfática manual pode auxiliar na melhora desse edema e junto, podemos utilizar a bandagem elástica, sendo assim, mais um recurso terapêutico.

A associação da bandagem elástica com o estitramento cutâneo promove a elevação da pele, promovendo um aumento dos espaços da derme e epiderme, permitindo que haja uma redução na pressão favorecendo que o fluxo linfático desloque se para área de menor pressão.

Arquivo pessoal durante minha reabilitação após entorse de tornozelo.

Sendo assim , a bandagem elástica favorece a descompressão de receptores mecânicos dolorosos, levando a diminuição da dor e aumento do movimento linfático, favorecendo assim sua drenagem lifática.



quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Os desafios do " home office".

Com a situação em que nos encontramos, frente a pandemia do Covid-19, a necessidade de isolamento a maioria da população trocou seu trabalho presencial para o home office. 

Trabalhar em casa apresenta diversos desafios, principalmente com a saúde da postura. Geralmente o trabalho no escritório oferece uma maneira mais ergonômica de cuidar da postura. Muitas empresas adotam a verificação ergonômica associada a ginástica laboral afim de evitar possíveis danos ao indivíduo. 

Outra questão é que quando trabalhamos na empresa, levantamos mais, não ficamos muito tempo na mesma posição , evitando assim um estresse maior na coluna vertebral.

Porém, não podemos deixar de nos cuidar, pois em muitos casos não apresentam datas para o retorno de suas atividades laboriais e muitos permaneceram em home office.

Mas como manter a saúde da nossa coluna nesse período?

Algumas dicas são importantes : 

  • sempre que possível, levante se , mexa se, evitando passar horas na mesma posição onde acarreta danos e estresse na coluna, o simples levantar para tomar água, fazer pequenas caminhadas, alongar- se , respirar,  isso é possitivo tanto para a coluna como mantermos nosso retorno venoso evitando assim possíveis complições circulatórias;

Para quem usa no notebook , aqui estão algumas orientações:

  • Sentar- se de maneira correta, preferencialmente em uma cadeira onde a coluna vertbral fique apoiada, assim como a coluna lombar, pés apoiados no chão, joelhos e quadril em uma angulação de 90 graus, evitar cruzar as pernas.
  • É recomendável o uso de um mouse extra, onde , se possível deverá ser posicionado ao lado sobre uma superfície ou até mesmo apoiado sobre algum objeto, como livro, revista. A altura da tela deverá ficar na altura dos olhos;
  • A articulação do cotovelo deverá permanecer em um ângulo de 90 graus, os antebraços apoiados e o punho não deverá ficar apoiado na borda da superfície.


Cessação do Tabagismo: A Importante Atuação da Fisioterapia.

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